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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Transporte de alimentos é responsabilidade com a vida




















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Transporte de alimentos é responsabilidade com a vida
Fonte: Transporta Brasil 4/5/2009

A qualidade dos alimentos que chegam à mesa de todas as pessoas a cada dia tem grande parcela de responsabilidade dos processos de armazenamento e transporte dos produtos. Hoje, encontramos extensas sessões de produtos resfriados, frescos e congelados em supermercados, hipermecados, lojas de conveniência e mercados locais.

Tudo que consumimos passa, em algum momento, pelo transporte rodoviário e é para este ponto que a reportagem do Transporta Brasil faz foco, para esclarecer alguns assuntos sobre o transporte frigorificado em nosso País.

De todos os 1.452.853 equipamentos rodoviários para o transporte de cargas em operação no Brasil, apenas 23.678 são veículos com câmaras ou baús frigorificados. Os números do Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) mostram que apenas cerca de 1,6% dos veículos no Brasil têm resfriamento. “É insignificante”, revela Olavo Erineu Braido, empresário especialista em transportes frigorificados, à frente de empresas como a Serra Frio e Mac Olara e dirigente de entidades como ABTF (Associação Brasileira de Transportes Frigorificados), NTC&Logística e SETCESP.

“Apesar desta grande responsabilidade que este segmento do transporte tem, vivenciamos hoje em nosso mercado problemas de variadas naturezas. Há empresas que conhecem o setor, que transportam adequadamente e têm os equipamentos necessários para as operações, e há os que transportam porque receberam uma oferta de vaga em determinado embarcador e entraram trabalhando sem uma preparação profissional. Sem ter idéia da importante tarefa de conservação dos produtos, muitas vezes, essas empresas quebram o elo na cadeia do frio. Os produtos, que são processados, fabricados e congelados ou resfriados de forma correta chegam à fase do transporte e encontram um operador inadequado, que acaba com todo este trabalho”, comenta Braido em entrevista exclusiva ao Portal Transporta Brasil.

Denúncia

Em sua experiência no setor, Olavo Braido já vivenciou fatos absurdos no transporte de produtos perecíveis. “Muitas vezes, o transportador, por julgar que não está sendo bem remunerado, procura economizar no diesel do equipamento de refrigeração e a temperatura da carga começa a subir, promovendo a proliferação dos microorganismos e a perda dos produtos. Pode-se até dizer que esta é uma prática bastante comum, mas que tem sido combatida pelos sistemas de gerenciamento de riscos de muitos embarcadores preocupados com o controle da temperatura durante todo o trajeto”, conta.

Males à saúde

Se um produto que necessita de refrigeração for transportado sem uma manutenção em sua temperatura e for exposto a uma grande elevação de calor, as conseqüências para a saúde de que consumirá este produto podem ser desastrosas. “. A proliferação de microorganismos como a salmonela, é um deles. A salmonela é um problema grave de saúde pública e pode ser letal. Outros problemas causados por alimentos mal conservados são alergias, mal-estar estomacal, diarréias. Tudo isso pode levar a quadros crônicos e até à morte, caso não haja tratamento. É por isso que eu digo que o transporte de alimentos é muito delicado”, explica Braido. “O consumidor tem que se informar ao máximo sobre os produtos que leva à mesa de sua casa para ter uma alimentação segura. Se os cuidados mínimos não forem tomados, teremos uma pane mundial”, finaliza.

Por: Leonardo Helou

2 comentários:

Mincarone e Ruiz disse...

Este é um assunto de extrema importância, pois é nossa saúde que está em jogo!
Comento que é possível hoje, com baixo custo, rastrear a temperatura dos alimentos durante o transporte. Mas isso de nada adianta se o transportador não estiver com o baú e o equipamento de refrigeração corretamente dimensionados e com a manutenção dos mesmos em dia.
A Mincarone e Ruiz tem orientado seus clientes (transportadores frigoríficos) para que possam prestar um serviço de alta qualidade, garantindo a manutenção da Cadeia do Frio na etapa de transporte, permitindo ao consumidor final (nossas famílias) desfrutar de alimentos saborosos, sem comprometer sua saúde.


Eduardo Gastaldo
Gerente Comercial
Mincarone e Ruiz
www.mincarone.com.br
www.mincaroneruiz.blogspot.com

Fabiana Martins disse...

Prezado Eduardo, Bom Dia!

Muito Obrigada por sua visita ao nosso blog. Seja bem vindo!

Agradeço imensamente sua contribuição a um tema tão importante. Parabéns pelo posicionamento e comprometimento da Mincarone e Ruiz.

Irei adicionar o seu blog à minha lista de blogs interessantes.

Grande Abraço,

Fabiana Martins
souza.m.fabiana@gmail.com
www.logistica-integrada.blogspot.com