Do Diário OnLine
O agravamento da crise financeira internacional trouxe reflexos negativos para a geração de empregos formais no Grande ABC. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho, a região perdeu 8.620 vagas de emprego com carteira assinada em dezembro. No mês anterior, o corte havia sido expressivamente menor, de 1.860 postos de trabalho.
O resultado de dezembro prejudicou o do acumulado de 2008. De janeiro a novembro, a região havia gerado 35.149 novas vagas formais. Com as perdas do mês passado, a somatória do ano ficou em 26.529.
Municípios – A cidade que teve a maior redução de vagas em dezembro foi São Bernardo, com perda de 2.542 postos de trabalho – queda de 1,02% em relação ao mês anterior. Já no acumulado do ano, a cidade registrou um aumento de 11.351 vagas.
Diadema aparece na sequência, com o corte de 1.962 empregos formais – uma retração de 2,02% ante novembro. No ano, o município soma 2.045 novas vagas.Em terceiro lugar, está
Santo André. A cidade perdeu 1.715 vagas em dezembro (queda de 1,08% sobre o mês anterior), mas acumulou a criação de 7.308 postos em 2008.São Caetano cortou 1.341 vagas, decréscimo de 1,28% em relação ao mês anterior. Entretanto, no acumulado do ano, foram criados 3.157 novos postos.
Em Mauá, 737 pessoas ficaram desempregadas em dezembro, desaceleração de 1,45% em relação ao mês anterior. No ano, o acúmulo de novos postos foi de 2.334.
Ribeirão Pires registrou diminuição de 307 empregos no mês passado, um desaquecimento de 1,54% frente a novembro. Já no acumulado do ano, foram abertas 554 vagas.
Em Rio Grande da Serra, a queda em setembro foi de 0,73%, com a demissão de 16 trabalhadores. A variação negativa se repete no acumulado do ano, com baixa de 220 postos.
País – Em dezembro, foram fechados 654.946 postos com carteira assinada no País, o pior resultado desde maio de 1999, início da série histórica do Ministério do Trabalho. A média verificada em dezembro, mês tradicionalmente fraco para a criação de empregos, é de redução de 300 mil a 400 mil vagas.
No acumulado de 2008, foram criados 1,452 milhão de postos de trabalho, contra 1,61 milhão no ano anterior – uma redução de 10,2%. O governo esperava que fossem abertas 2,1 milhões de vagas.
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